domingo, 13 de junho de 2010

lazer

Constata-se, neste caso, que o desenvolvimento do lazer depende das condições objetivas, ou seja, das condições sócio-econômicas de cada indivíduo ou classe social. Por sua vez, as elites procuram repassar a ideologia do trabalho, e o desenvolvimento do lazer, para os trabalhadores, adquire uma conotação secundária, utilizando na ocupação do tempo extra-trabalho, como constata Zaluar (1991

Poucas investigações procuram considerar a prática do lazer como associada ao comportamento social e de classe. Em sua maioria, exploram apenas o seu conteúdo prático. Uma formulação paradigmática que concebe o lazer a partir dos dipositivos estruturais que a sociedade contemporânea apresenta, ou seja, considera a divisão da sociedade em classes e procura destacar como se manifesta o lazer e o consumo cultural das elites está no estudo de Forjaz (1992).



”. Em sua obra, Marcelino acredita ser o momento favorável para mudanças no plano cultural. A ação dos educadores poderia transformar o lazer em elemento de mudança ou de acomodação, em fator de humanização ou simples bem de consumo. Ainda para o autor, a perspectiva de difusão social do lazer passa pela democratização do acesso aos equipamentos e espaços necessários a sua prática. Há, porém, insuficiência teórica nessa afirmação

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