domingo, 13 de junho de 2010

Diferença entre o jogo e o esporte!!!

O jogo percebemos que existe uma caracteristica para destacarmos referenciamos o huizinga e outros de seus brinquedos e brincadeiras que a criança tem oportunidade de desenvolver um canal de comunicação, uma abertura ao diálogo com o mundo dos adultos, onde ela restabelece seu controle interior, sua auto-estima e desenvolve relações de confiança consigo mesma e com os outros. (GABARDINO et all, 1992)

É indicado o uso dos jogos na contribuição ludo-pedagógica dos professores, tornando-se um recurso enriquecedor e poderoso que contribui para a construção do conhecimento do aluno, principalmente nas faixas etárias menores.


Os jogos e as brincadeiras proporcionam a imaginação às crianças, preenchendo as necessidades que mudam de acordo com a idade, e criando situações com regras.


Através das brincadeiras, do jogo simbólico, a criança cria situações e resoluções aos seus problemas.


podemos observar que meio da brincadeira tambem ha regras,espaço de tempo definido, seriedade, determinando as proprias regras.

• As atividades lúdicas possibilitam fomentar a formação do autoconceito positivo;




• As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento intagral da criança, já que, através destas atividades, a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente;

• O brinquedo e o jogo são produtos da cultura, e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade;

• Brincar é uma necessidade básica assim como a nutrição, a saúde, a habilitação e a educação;

• Brincar ajuda as crianças no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, as crianças formam conceitos, relacionam idéias, estabelecem relações lógicas, desenvolvem a expressão oral e corporal, reforçam as habilidades sociais, reduzem a agressividade, integram-se na sociedade e constroem seu próprio conhecimento;

• O jogo é essencial para a saúde física e mental; e


• O jogo simbólico permite a criança vivências do mundo adulto, e isto possibilita a mediação entre o real e o imaginário.

Portanto, ao valorizar as atividades lúdicas, podemos percebê-las como atividade natural, espontânea e necessária a todas as crianças, tanto que o brincar é um direito da criança, reconhecido em declarações e convenções

entrando em questão do esporte

definimos o esporte como valter bracht na questão que o esporte ha uma disputa de enteresse da vitoria de uma competição, que envolve a midia com marketing de propaganda do interesse do capital do lucro, então vimos o esporte no meio de luta para ser o melhor onde a competividade entra em ação em todo mundo.

O esporte na escola: sua realidade


Sem dúvida alguma, o esporte é o conteúdo mais difundido nas aulas de Educação Física nas escolas. Sua prática é tão significativa no sistema de ensino escolar que deixou de ser o esporte da escola, para ser o esporte na escola, como se a Educação Física fosse subordinada aos princípios do esporte. Assim, a relação entre professor e aluno passou a ser uma relação de professor-treinador e aluno-atleta. (COLETIVO DE AUTORES (1992), apud CAPARROZ, 2007)

Segundo a definição do Conselho Federal de Educação Física (2002, p. 26), o esporte é:

a atividade competitiva, institucionalizado, realizado conforme técnicas, habilidades e objetivos definidos pelas modalidades desportivas, determinado por regras pré-estabelecidas que lhe dá forma, significado e identidade, podendo também ser praticado com liberdade e finalidade lúdica estabelecida por seus praticantes, realizado em ambiente diferenciado, inclusive na natureza (jogos da natureza, radicais, orientação e outros).

Em que pese à definição acima, o esporte que se reproduz na escola, não é o esporte com ideais sociais e educativos, e sim o esporte cópia do esporte rendimento, que leva poucos o sucesso e muitos ao fracasso. O esporte de rendimento foi por muito tempo defendido como se fosse a cura para todos os males. A lógica era ensinar valores morais e sociais, além de promover a saúde e a esperança de uma vida melhor. (MACHADO e MORENO, 2006, p. 4)

O esporte na escola passou a assumir os princípios da instituição esportiva, dando maior valor a competição, concorrência e rendimento, ao assumir estes, a escola tornou-se a base da pirâmide esportiva. Não que a competição não tenha seu valor, o problema está nos excessos que muitas vezes a competição leva. Betti (1991, p. 53), nas considerações de Belbenoit, questiona a possibilidade de existir um esporte sem competição, pois seria uma contradição, já que está na essência do esporte há uma busca por afirmação, o que de alguma forma exige a defrontação entre os competidores.

Segundo ele, o problema é a prioridade dada pela escola à competição e a formação de atletas, uma vez que a prioridade deveria ser fornecer uma o maior número de atividades formativas possíveis.

Ainda nas considerações de Belbenoit, Betti (1991, p. 54) descreve que o problema da educação através do esporte, está na capacidade das virtudes superarem os vícios (doping, fraudes e vitória a qualquer preço). Nas palavras do autor (1991, p.55):

O desporto não possui nenhuma virtude mágica. Ele não é em si mesmo nem socializante nem anti-socializante. É conforme: ele é aquilo que se fizer dele. A prática de judô ou râguebi pode formar tanto patifes como homens perfeitos preocupados com o “fair-play”.

Nesse entendimento de que o esporte na escola é capaz de educar, Bracht (1986, p. 65) considera essa educação através do esporte, que serve a instituição esportiva, tendo o significado de internalizar normas e valores comportamentais para que o indivíduo se adapte a sociedade capitalista. “Em suma, é uma educação que leva ao acomodamento e não ao questionamento. Uma educação que ofusca, ou lança uma cortina de fumaça sobre as contradições da sociedade capitalista”.

Em síntese, o esporte na escola está predominantemente vinculado ao esporte de rendimento, quando na realidade deveria estar ligado ao esporte lazer. Não quer dizer, que essas duas dimensões não estejam relacionadas, ou seja, o esporte lazer também forma atletas e o esporte de rendimento também educa. Chega-se então no ponto crucial para a reorientação do sentido do esporte na escola, fazê-lo alcançar seu papel social.

Nos anos 80, surgem as abordagens críticas, que começam a tratar da transformação social através da Educação Física escolar e do esporte.

Abordagens críticas

As abordagens críticas surgem em oposição ao modelo mecanicista da Educação Física escolar, na tentativa de romper a hegemonia do esporte e da aptidão física, utilizando a tendência marxista. Essas abordagens, também chamadas de progressistas, começam a discutir o jeito alienante da Educação Física na escola. Numa perspectiva crítica, a Educação Física “estaria atrelada às transformações sociais, econômicas e políticas, tendo em vista a superação das desigualdades sociais” (DARIDO, 2008, p. 15).

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